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Eu, JCL, 44 anos, residente na cidade de Votuporanga-SP, celíaca, intolerante à lactose e à frutose, deixo aqui um breve relato sobre meu estado de saúde e o resultado dos atendimentos com a aromaterapeuta Beth Alamino. Em 2017, depois de alguns anos procurando as causas dos diversos episódios diários de diarreia, vômitos frequentes e inexplicados, distensão abdominal causada por gases e consequentes dores refletidas nas costas, na região do estômago - que levavam a internações, dores musculares por todo o corpo, enxaqueca, ovários policísticos e menstruação irregular, danos intestinais (colite, síndrome do intestino irritável, outras inflamações intestinais, achatamento das vilosidades), hepatomegalia, ocorrências de estado febril sem nenhum achado aparente, visão turva, sobrepeso, baixa na absorção de nutrientes e de vitaminas A, B, C, D, K, de ácido fólico, fraqueza, sonolência excessiva, falta de energia, crises de hipoglicemia constantes, crises de refluxo, crises de ansiedade, asma, rinite, alergias respiratórias e na pele, descobri, mediante exames de sangue, endoscopia digestiva alta, colonoscopia e biópsias, que sou portadora de doença autoimune, a doença celíaca, e intolerância à lactose. Já em 2019, tendo reincidência dos sintomas citados acima, descobri, por meio de exames de sangue, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, biópsias e teste de hidrogênio expirado, que sou portadora de intolerância à frutose. Diante de tais diagnósticos, desde 2017, iniciei tratamento médico com gastroenterologista, eliminando totalmente da dieta produtos que continham glúten e lactose e, em 2019, os que traziam frutose. Isso significou uma restrição alimentar severa, sem a ingestão de nutrientes necessários para o organismo funcionar bem. Mesmo com a reposição de vitaminas feita por meio de medicamentos - em sua maioria injetáveis ou manipulados, para também eliminar os componentes que não podiam ser ingeridos - a baixa absorção de tais substâncias pelo organismo perdurava. E mesmo com a eliminação total e permanente do glúten da dieta, a doença celíaca ainda era refratária, ou seja, meu corpo sofria com as recidivas da doença, como asma, dores e inchaço abdominal, inflamação intestinal, má absorção de nutrientes e o risco iminente de câncer de intestino ou doença de Crohn. Sem contar os danos psicológicos a que essa condição rara e restritiva me submeteu, pois a vida de um celíaco e intolerante não é nada fácil. Esse quadro de restrição rigorosa gerou crises de ansiedade ainda mais severas, agravadas por crises de pânico, porque agora eu não sentia apenas vontade de comer alguma coisa, como um chocolate, por exemplo: sentia fome e não podia comer praticamente nada. Você sabe o que é sentir fome e não poder comer? Eu chorava em meio ao supermercado, pois estava ali, cercada de alimentos, com fome, fraca, e não podia me alimentar com coisa alguma. Nem ao menos uma fruta.
A limitação alimentar me impôs outra tão dura quanto: a reclusão social. Quando se tem uma restrição alimentar, as pessoas tendem a olhar isso com estranhamento. Para elas, a sua vulnerabilidade não é um problema de saúde, mas um seguimento de “modinhas” ou só uma frescura. Não há respeito quando você diz “não, obrigada” a um prato de bolo que é gentilmente enfiado na sua cara, em alguma festa familiar. Frases como “só um pedacinho não vai fazer mal” denotam a não compreensão por sua condição. Fora a vontade e a fome, que persistem e que você tem que fingir não sentir. Ao falarmos sobre tais doenças raras, autoimunes e de erros inatos como as que tenho, estamos falando da privação alimentar em um nível crítico: sem ingestão de absolutamente nada com farinha de trigo, cevada, centeio, leite, açúcar de mesa e do contido nos alimentos. Trocando em miúdos, não é possível ingerir massas, pães, bolos, leite e derivados - queijos, iogurtes, sorvetes, manteiga ou margarinas, cremes.
E a mais restritiva de todas, a intolerância à frutose, que impede a ingestão de alimentos com nutrientes essenciais, como frutas, verduras, legumes, oleaginosas, e também temperos, açúcares de qualquer tipo, sucos e bebidas que contenham cafeína, como café e chás, dentre outros. A intolerância à frutose é tão severa que afeta inclusive o uso de pasta de dentes e medicamentos que também contenham frutose, sacarose ou sorbitol. A nossa vida se resume a eliminar alimentos da dieta e a ler rótulos e bulas. Para acompanhar o tratamento, procurei o suporte de diversos nutricionistas e nutrólogo, mas, infelizmente, em vão. Há muito desconhecimento aqui no Brasil quando o assunto é intolerância alimentar e suas causas. Muitos médicos e profissionais da área de nutrição simplesmente não alcançam as informações necessárias para guiar um paciente raro. Mesmo diante desse quadro escasso, tive a sorte de obter orientações bem realizadas pelo gastroenterologista que me acompanha, além do restante das elucidações que tive por meio da internet, ocasião em que conheci a Beth Alamino. Foi procurando pelo tema intolerância à frutose que conheci o site da Beth. Nele, encontrei explicações fundamentais e integralmente acertadas para meu caso, soube o que é SIBO e disbiose e pude traçar rotas mais adequadas com meu médico, para todas as minhas alergias/intolerâncias. Entrei em contato com Beth pelas redes sociais e tive um acolhimento extraordinário. Ela, que também é intolerante à frutose, e que sentiu igualmente na pele os sintomas e a falta de um tratamento eficaz, debruçou-se em cima do assunto e trouxe à luz elementos importantes, sobretudo quanto às causas desse mal. Consultou-se com médicos, aplicou em si tratamentos e dietoterapias, pesquisou perseverantemente e forneceu um material rico e vasto que ajuda-nos de verdade. Além de todo esse conhecimento compartilhado com seriedade e benevolência, Beth ainda é aromaterapeuta e graduanda em Nutrição. Após efetuar a primeira consulta com ela, na aromaterapia, tive um resultado que nunca antes pude imaginar. Até então eu não tinha sequer uma diretriz para seguir, não tinha um norte, as causas das minhas doenças eram parcialmente desconhecidas, o desespero batia todo dia, tudo era sombrio demais. No momento em que conheci a Beth, um mundo de possibilidades se abriu. Junto com o tratamento médico, iniciei a terapêutica com óleos essenciais e a partir da dessensibilização e recuperação do intestino, comecei a reintrodução de alguns alimentos na dieta. Hoje, consigo adaptar receitas e me alimentar de maneira saudável, sem deteriorar meu organismo. Hoje, posso dizer que tenho qualidade de vida real. Hoje, sei o que acontece com o meu corpo. Hoje, os antidepressivos deram lugar ao entendimento de que, apesar de ter de conviver com uma condição rara, sou mais saudável que a maioria das pessoas, pois minha alimentação, embora restrita, conta apenas com itens saudáveis, com aquilo que todo mundo deveria comer para viver bem e ter longevidade. Não sofro mais com dores, nem refluxo, nem diarreia crônica, nem vômitos, nem inchaço abdominal, nem crises de pânico. Não fui mais hospitalizada. Meu organismo, agora, absorve os nutrientes ingeridos. As crises de asma quase não existem. A doença celíaca está controlada. Voltei à convivência social, já que posso fazer minha própria comida e levar a reuniões com amigos ou familiares. Eu voltei a comer, eu voltei a viver! Tudo isso graças à competência, inteligência, dedicação e altruísmo de um ser humano incrível, que não mede esforços e se coloca à disposição para ajudar o próximo, para aplacar a dor de quem passa pelo mesmo padecimento. Não tenho palavras para expressar o quanto sou grata à Beth, pelo apoio desde o primeiro instante, pelos toques cruciais que ela me deu mesmo quando nem me conhecia. Zelar pela vida de um desconhecido é coisa de gente do bem. É coisa de quem tem um dom, o dom divino de cuidar. E, posso afirmar, Beth Alamino cuida dos seus pacientes como ninguém.
Beth Alamino tem minha gratidão eterna e, para mim, ela é a referência no país em tratamento de intolerâncias alimentares. Votuporanga – SP, 24 de abril de 2022.
J.C.L.